Certamente você deve ter escutado termos como: “Vamos montar uma Squad“, Sprint, Scrum… e deve estar se perguntando o que são esses termos e o que é a agilidade no RH.
O primeiro ponto que é essencial sobre RH Ágil:
Usar ferramentas e práticas ágeis,
não torna seu departamento ou empresa Ágil.
Minha definição de RH ÁGIL É:
“Uma mentalidade organizacional, manifestada por comportamentos, práticas e ações orientadas a adaptabilidade, autonomia e colaboração.
A Cultura Ágil no RH, cria valor por meio de aprendizado continuo, para as pessoas internas e externas a organização”
(CUNHA, 2018)
Sim, o RH Ágil é um movimento, uma cultura e uma filosofia organizacional. As vezes as pessoas confundem isso com ambientes caóticos, post-its, escritórios abertos, escorregadores e puffs coloridos.
Esses ambientes, sem a mentalidade correta são o que podemos chamar de Teatro e Anarquia Ágil, mas não são ambientes ágeis.
As atitudes centrais, norteiam as decisões sobre a Agilidade, por isso, que tal conhecer mais profundamente sobre elas, como se materializam e manifestam sobre a perspectiva do RH.
Aqui começa um ponto importante, culturalmente somos criados para obedecer e responder. Não para questionar, atuar de forma independente e proativa.
O sistema educacional (seguimos ordens dos professores), as estruturas familiares (seguimos ordens dos pais), religiões (seguimos ordens dos líderes) e muitos aspectos culturais reforçam o “paradigma da autoridade“, no qual “estamos aqui para seguir as ordens e não para pensar” é o mantra.
Se você precisa escrever tudo, formalizar toda demanda (salvo quando é obrigatório pela legislação), supervisionar de forma continua (ambientes de desconfiança) e dizer tudo o que precisa ser feito, estou certo que tem algo de errado na sua organização.
Ambientes ágeis são aqueles que as pessoas tem responsabilidade por suas ações e entregam o que se comprometem no prazo. Os membros das equipes ageis são incentivados a assumir tarefas fora de suas atribuições habituais, permitindo-lhes desenvolver novas habilidades.
Isso na prática, quer dizer que o time roda sozinho, resolve os problemas, comunicando o líder. Neste modelo, o papel do líder é ser um facilitador que apoia o time, tirando problemas burocráticos da frente, para que as pessoas possam focar no trabalho, nas atividades prioritárias e empoderando o time por meio da delegação.
Como diz o grande amigo, Mauro Ohzeki:
“Delegar é Viver!”
OHZEKI, Mauro (2007)
Mas como ele sempre destacou nas nossas conversas, isso não quer dizer “de-largar”. É sempre um convite continuo a decidirmos em conjunto. Sempre pensamos melhor em grupo, é questão de sobrevivência, como as tribos faziam a milhares de anos.
Mundo VUCA, BANI, Complexidade… A verdade é só uma: o ambiente obriga que as organizações reajam rápido as mudanças. Que elas deixem de lado o compromisso com o erro, em outras palavras, teste, erre rápido, corrija a rota e aprenda com isso.
Isso implica em mudarmos a rota do caminho conforme as coisas vão acontecendo, criarmos cenários (Pessimista, Provável e Otimista) e priorizarmos o plano de ação continuamente. Como o Waze, que busca incessantemente qual é a melhor alternativa de rota naquele momento.
Flexibilidade é a palavra de ordem, a base de uma cultura que valoriza a mudança! Ao abraçarmos as mudanças, praticamos o que o Darwin teorizou: “Sobrevive quem se adapta melhor” .
Um exemplo recente da importância da adaptabilidade na época da covid, foi a Amazon, que mesmo sendo a empresa que mais investiu em pesquisa e desenvolvimento, conhecida pelo uso intensivo de analise de dados para projeções, não conseguiu prever o aumento da demanda.
Por isso, teve que ajustar o seu quadro de funcionários, contratando emergencialmente mais de 175 mil pessoas em Abril e Maio de 2020! Imagine os impactos em: Folha, Benefícios, Acessos, TI, Fazer a Integração de todas essas 175 mil pessoas!
Só para efeitos de comparação, o maior empregador Brasileiro em 2019 que era a Atento tinha 73.822.
Planejar é importante, mas é essencial entender que estimativas não são precisas, pois, são chutes… e existe uma margem de erro, que pode ser pequena ou enorme. Por isso, ter clareza na missão sabendo que mudanças nas rotas e desvios fazem parte de qualquer trajetória de sucesso.
Ninguém faz nada sozinho, no RH Ágil, as pessoas e a qualidade suas interações são ponto crucial. Times pequenos e multifuncionais, que lembram tribos, com rituais, como: reuniões diárias, reuniões de retrospectiva, entre outros ajudam a aumentar o senso de time e o pertencimento dos integrantes.
Quadros Kanban auxiliam a gestão a vista dos entregáveis do time, podendo ser físicos ou digitais, eles auxiliam a visão do todo, balanceamento de tarefas entre os integrantes e servem como guia para as reuniões diárias de acompanhamento.
Todas as atividades são conduzidas e gerenciadas pela equipe, o que pode levar a uma melhor colaboração e aumento da criatividade. A carga de trabalho deve ser sempre gerenciável (tanto para a equipe quanto para seus membros individualmente), pois, é a equipe que decide exatamente como o trabalho é priorizado.
O RH Ágil é um convite verdadeiro para repensarmos a forma como trabalhamos, cuidamos das tarefas do dia-a-dia e dos projetos, enquanto time. Compartilhando aprendizados, percepção e valores para os clientes e pessoas envolvidas no processo.
Enquanto RH, precisamos abandonar o medo, para abraçarmos a curiosidade e experimentação de novas formas de trabalhar e colaborar que são o futuro do RH!
Por isso, quero te fazer um convite para aprender mais:
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Comente abaixo as suas duvidas e sugestões!
Vamos em frente!
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